terça-feira, 20 de janeiro de 2009

TVs de plasma podem ser proibidas na Europa

Ainda muito usadas em aparelhos com tela de mais de 50 polegadas, as televisões de plasma agora devem enfrentar um concorrente bem mais poderoso que o LCD: a lei. A nova legislação da União Européia deverá proibir a venda de televisores de plasma em seus países, alegando que seu alto consumo de energia vai contra suas políticas ambientais.
Uma TV de plasma tem consumo de energia aproximadamente 60% superior a de uma equivalente LCD. Se a lei for aprovada, os aparelhos com a tecnologia deverão sair de linha ou entrarem numa dieta para consumirem menos energia.

Manifesto - Não ao desmonte do Código Florestal: em defesa do Meio Ambiente e da Soberania e Segurança Alimentar

Enquanto o Governo Brasileiro assume metas para a redução do desmatamento na Amazônia, os Ruralistas, no Congresso Nacional, junto a setores deste mesmo governo, investem na modificação do Código Florestal, objetivando facilidades à expansão do agronegócio na região e nos outros biomas brasileiros, aprofundando, assim, as suas ações criminosas contra o meio ambiente.
Indiferentes à crise ambiental mundial e às tragédias sociais em Santa Catarina,agravada em grande medida pela falta de respeito das normas ambientais e pela ocupação de áreas vulneráveis, estes setores vêm realizando ataques contra o Código Florestal, revelando a resistência a qualquer regulação ambiental das atividades do agronegócio.
Os ruralistas, tendo como centros de operações a Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, atuam de forma ostensiva para aprovar proposta de Lei formulada pelo Senador Flexa Ribeiro, do Pará, agravada pelos representantes do agronegócio. Tal proposta produziria efeitos na redução de áreas de preservação permanente e das reservas legais em todos os biomas do país, e acentuaria sobremaneira a devastação na Amazônia, que se torna trágica com a anistia proposta aos crimes ambientais praticados por grileiros e latifundiários.
Na realidade, os ataques ao Código Florestal e à legislação ambiental integram uma estratégia mais geral dos "senhores da terra" pela supressão dos empecilhos legais, ambientais e fundiários para o avanço, a qualquer custo, da grande exploração agropecuária na Amazônia.
Acresce-se a isto as intensas ações conduzidas pelos ruralistas contra a demarcação dos territórios indígenas e quilombolas, assim como a mais recente parceria estabelecida com a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, destinada à ampla, imediata e incondicional legalização das grandes extensões de terras públicas griladas na Amazônia, sob o pretexto de combate a desordem fundiária.
Diante do exposto, vem às entidades representativas da sociedade e dos trabalhadores repudiar essas iniciativas, seja da bancada ruralista ou do governo, que possam resultar: (i) na revogação de conquistas da sociedade que pautou positivamente a temática ambiental na agenda política nacional; (ii) em retrocessos no reconhecimento dos direitos dos indígenas, quilombolas e outros grupos sociais; (iii) na redução da grave questão agrária brasileira à regularização fundiária na Amazônia, com o abandono do Programa de Reforma Agrária e das ações de ordenamento fundiário, resgatando a função social da propriedade da terra; e (iv) em políticas para essa região que aprofundem o modelo histórico predador e que, portanto, operem na contramão das estratégias contemporâneas para garantir a segurança ambiental e alimentar.
Por último, os signatários deste Manifesto pedem que o Governo reabra o diálogo com as entidades da sociedade civil e com as representações dos trabalhadores, antes de encaminhar qualquer medida legislativa sobre esta questão. Conclamam os setores organizados da sociedade brasileira a mobilizarem-se urgentemente e a resistirem à flexibilização da legislação ambiental e às ações do agronegócio que atentam contra os interesses do povo brasileiro a ponto de comprometerem o futuro do País.

Mais pobreza = mais degradação ambiental = mais violência

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), nos países pobres do hemisfério sul, um bilhão de pessoas não dispõe de água potável, 1,3 milhão está exposto à fuligem e à fumaça. Quase um quarto da população mundial se alimenta a um custo de três dólares por dia e essa situação tem se agravado. Em 1982, havia trinta países pobres; no ano de 2000, esse número chegou a 47.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Coca-Cola reduz pet para consumir menos petróleo

A Coca-Cola Brasil está apostando em um novo design para suas garrafas PET de dois litros para economizar resina derivada de petróleo – e contribuir com a preservação do meio ambiente. Trata-se da tecnologia Minitampa, que reduz em 4 milímetros a altura das garrafas e diminui o bocal em relação ao padrão atual. A projeção da empresa é de que, com a tampa menor, a redução anual no consumo de PET corresponda, em 2012, ao equivalente em volume ao material necessário para produzir 120 milhões de embalagens de 2 litros. Já neste mês, as novas embalagens chegam ao interior de São Paulo e ao Nordeste. A Coca-Cola Company participou efetivamente do desenvolvimento da tecnologia, em parceria com o International Society of Beverage Technologist (ISBT), e está adotando mundialmente o novo modelo de embalagem. O primeiro país a lançá-la foi a China. No Brasil, as embalagens serão lançadas inicialmente em dezembro por dois dos fabricantes do Sistema Coca-Cola Brasil - Spaipa, na cidade de Marília (SP), e Guararapes, em Recife (PE) –, chegando nos meses seguintes aos demais estados, em datas distintas, de acordo com o planejamento de cada fabricante. O lançamento da garrafa com a Minitampa dá continuidade aos esforços da Coca-Cola Brasil para reduzir a demanda por resina PET. Em função dos investimentos em pesquisa, a Coca-Cola Brasil conseguiu, nas últimas duas décadas, uma redução média de 17% no peso das embalagens PET. Assim, para cada 1 milhão de garrafas PET, deixa de consumir dez toneladas de resina, o que corresponde também a 75 toneladas de CO2 equivalente.

UE obtém acordo para reduzir emissões de CO2 em carros

Para continuar a produção, as montadoras terão de se adequar a um novo acordo da União Européia que prevê a redução de emissões de CO2 de veículos novos a partir de 2012. O compromisso parte dos esforços da UE para combater o aquecimento global e foi obtido durante negociações entre representantes dos 27 países do bloco, do Parlamento Europeu e da Comissão, após vários meses de discussões. O acordo prevê um escalonamento entre 2012 e 2015 desta redução imposta às montadoras, até chegar à média de 130 gramas de CO2 por quilômetro (g/km) para a totalidade dos veículos produzidos. Em 2005, a emissão média foi de 159 g/km por veículo produzido. A Comissão havia proposto inicialmente a redução total a partir de 2012, sem escalonamento, mas a medida foi severamente criticada por montadoras de diversos países. Pelo acordo fechado hoje, 65% dos novos veículos estarão adequados em 2012, 75% em 2013, 80% em 2014 e 100% em 2015. Este escalonamento será compensado por um novo objetivo de redução, de 95 g/km para 2020. As informações são da Folha Online.

Problemas ambientais são realidade em 90,6% dos municípios, diz IBGE


Mais de 90% dos municípios brasileiros têm na agenda do dia os problemas ambientais. É o que diz a Pesquisa de Informações Municipais (Munic), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre os problemas mais citados pelos 5.040 municípios que sofreram algum impacto estão as queimadas, o desmatamento e o assoreamento de cursos d´água.A pesquisa mostra ainda que, apesar dos impactos ambientais, apenas um terço dos municípios do país dispõe de recursos financeiros específicos para ações na esfera ambiental e menos de 20% tem uma estrutura adequada para lidar com a questão do ambiente.